Visto lá de cima tudo parece claro como numa composição triangular pintada por um artista romântico.
A árvore, que se espraia pela imaginação, rasga o micro-cubo imperfeito do caminho de todos os dias onde repousam, em silêncio, as folhas gastas que o tempo fez morrer.
O fogo, sem estalar, mantém-se alimentado por esses fragmentos perdidos pelo cume que deixam de ser memória para ser carvão.
Numa presença ausente e contínua qualquer coisa zela por ele, não o deixando apagar, colhendo da passagem as que estão prontas para deixar de fazer parte da memória da sua essência.
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